Quinhentos por dia, cresce a rampa
Sobe em direcção à fortaleza
Que também serve de campa
A rampa para tomar a fortaleza
Custa a crescer no calor sufocante
Morre um escravo a cada instante
A ampulheta marca a angústia sufocante
Tanta morte para a glória
Os que vão morrer não lutam
Vêem crescer a rampa
Recusam matar os da sua tribo
Cresce a rampa aumenta o castigo
Faço as contas, como quem conta dinheiro
Ainda vai morrer muito escravo no braseiro
Em dez dias são cinco mil
Mais mil menos mil
Faço contas cumpro ordens
Sou eficiente
Tomara que chegue ao fim
Este terror que sobrou para mim
Como será desta história o fim?????
sábado, 28 de fevereiro de 2009
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